CUIDADO!!! PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS!!!
ESSE TREM DE VEÍCE É CUSTOSO DIMAIS DA CONTA, SÔ...
ESSE TREM DE VEÍCE É CUSTOSO DIMAIS DA CONTA, SÔ...
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá,
Vê os cabelos caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá,
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força pra levantá.
As carne vai sumino, vai parecêno as vêia,
As vista diminuino e cresceno a sombrancêia.
As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia,
Os ovo dipindurano e diminuino a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo Cristão:
Dói os braço, dói as perna, doi os dedo, dói a mão,
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão,
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica vêio, tudo no mundo acontece:
Vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
Correno ligero pra casa, procurando o INSS.
Vê os cabelos caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá,
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força pra levantá.
As carne vai sumino, vai parecêno as vêia,
As vista diminuino e cresceno a sombrancêia.
As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia,
Os ovo dipindurano e diminuino a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo Cristão:
Dói os braço, dói as perna, doi os dedo, dói a mão,
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão,
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica vêio, tudo no mundo acontece:
Vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
Correno ligero pra casa, procurando o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol pra mim briava,
Eu tinha minha namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita da cidade eu bolinava,
Eu fazia todo dia, inté o bichim disbotava.
Mais tudo isso passô, fais tempo, ficô pra tráis,
As coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma manêra segaiz.
Pra falá memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça,
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça
Eu tinha minha namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita da cidade eu bolinava,
Eu fazia todo dia, inté o bichim disbotava.
Mais tudo isso passô, fais tempo, ficô pra tráis,
As coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma manêra segaiz.
Pra falá memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça,
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça
Uai, sô!
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