QUANDO TODOS FAZEMOS POLÍTICA
Objetivo do texto:
Contribuir para a formação política dos cristãos para que exerçam sua cidadania sendo sujeitos da construção de uma sociedade justa e solidária.
1- A PESSOA HUMANA É, POR NATUREZA UM SER POLÍTICO
É comum ouvir de muita gente boa: "não quero saber de política".
O pior é que julgam ser isso uma demonstração de sabedoria. Para eles, política é coisa que suja as mãos. Não há dúvidas de que infelizmente, certos políticos só se interessam pelo povo em tempo de eleições, o que gera uma compreensível desconfiança. Mas isso não é culpa da política. É culpa dos políticos que não levam a sério as responsabilidades assumidas com aqueles que votaram. Duas considerações aí merecem nossa atenção.
1ª - Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer é uma atitude política
Muitos esquecem que o simples fato de não fazer nada e não querer saber de política já é uma atitude política. Significa não interessar se as coisas vão bem ou mal. Aqueles que assumem esse desinteresse pela política podem estar fazendo o jogo dos maus políticos, pois são estes que lucram com isso. Quanto mais gente houver que não se interessa por participar na vida democrática, mais fácil se torna para os corruptos e aventureiros chegarem aos postos que lhe permitem enriquecer à custa do dinheiro público.
2ª - Da política depende a vida dos cidadãos
Muitos parecem não se dar conta de que os políticos, no exercício do poder, fazem as leis e tomam decisões que vão interferir diretamente na vida dos cidadãos. Eles determinam os impostos e tarifas. Favorecem ou dificultam a vida da comunidade, pois deles dependem a aplicação do que foi arrecadado pelos impostos canalizados tanto para projetos em benefício da comunidade como para obras suntuosas que de nada valem para os cidadãos. Eles administram o dinheiro público que tanto pode trazer benefícios à comunidade, como encher os bolsos de apadrinhados. Eles fazem as leis que libertam ou escravizam. Só haverá Justiça e Paz se houver leis justas, boa administração pública, distribuição equilibrada de cargos e benefícios, isto é, se houver uma boa política. Por isso, não se interessar pela política é não se interessar pela felicidade pessoal e pelo bem estar da sociedade.
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